domingo, 17 de março de 2019

INSATISFAÇÃO PESSOAL

INCONFORMIDADES ENTALADAS

Como posso explicar o inexplicável?
Como posso conceber o inconcebível?
Como posso entender o incompreensível?
Como posso acreditar naquilo que não se vê?
Como posso passar aos outros aquilo que não vivi?

"Sinto que a nossa relação com o invisível acontece o tempo todo
Não sei o que é nem como é,  talvez são vibrações e frequências energéticas soltas no espaço. Não sei, apenas sinto.
Eu não me meto onde a razão não consegue alcançar.
Só me restam dúvidas e incertezas
Tenho cá minhas vivências e convicções e não quero impô-las a ninguém

Se pedirem minha opinião, falo mansamente e humildemente, pois não carrego verdades
Abraço minha ignorância pra viver livre de toda arrogância e ânsia
Admito que faço parte de uma família maior do que a consanguínea: o grupo humano.

Assumo crenças não-convencionais, acredito em outras dimensões e seres de uma escala evolutiva infinita e muito mais."

Não arrogo pra si títulos ou nomes, a imposição de rótulos é coisa que não me incomoda
Não sou uma peça de máquina que faz toda a engrenagem funcionar
Joguei a programação no ar que insistem em colocar

Quando abri as portas da submissão, não consegui nem me suportar
Muito menos me apoiar em um deus imaginário que não pode me amar
"Não preciso de muletas pra pensar, posso pensar por conta própria"
O exercício do livre pensamento é uma arte feita principalmente pra contestar

E se você não está mais satisfeito meu companheiro comece logo a questionar!"

by Paulo Ney (Professor de uma escola pública) e Eduardo Marinho (conhecido como artista plástico e filósofo das rua)

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